Dias atrás, reagi positivamente a um post no LinkedIn que citava algumas frases sobre inovação, disrupção, planejamento e ação com uma frase que gosto muito, do visionário e mentor Joel Barker:
“Visão sem ação é somente um sonho.
Ação sem visão é um mero passatempo.
Visão com ação podem mudar o mundo.”
Ouvi essa frase pela primeira vez no filme “O Poder dos Paradigmas”, em um treinamento de desenvolvimento de lideranças, na Dana Corporation e causou um impacto muito positivo em mim.
Por definição, visão é a aspiração de uma pessoa ou organização, o que ela gostaria de se tornar, como definido (no caso da visão organizacional) pela alta direção que, por sua vez, é quem planeja, dirige e controla uma organização em seu mais alto nível.
A declaração de visão é um componente chave de um planejamento estratégico e a razão pela qual a organização moverá montanhas para atingi-la, criando um futuro novo.
Segue um exemplo de visão, no caso da Cacau Show:
“Ser a maior e melhor rede de chocolates finos do mundo, oferecendo aos seus clientes e parceiros uma relação duradoura, com foco no crescimento, rentabilidade e responsabilidade socioambiental.”
Há nesta questão do estabelecimento da visão organizacional, que muitos chamam de ‘sonho grande’, algo que nos provoca a refletir: o que acontece quando as empresas atingem sua visão?
Bem, isso depende de como a visão foi proposta. A visão da Apple, por exemplo, é:
“Mudar o mundo através da tecnologia.”
Parece aquela figura do cavalo atrás da cenoura, não é mesmo? A Apple caminhará constante e incansavelmente atrás de inovação e tecnologia.
O fato é que quando as empresas alcançam sua visão, elas precisam definir outras mais arrojadas! Sim, a escada precisa ser maior.
Não há uma fórmula mágica, mas seguem dicas práticas para determinação da visão organizacional:
- Se originar do dono, da direção ou do board diretivo;
- Ser objetiva e compreensível;
- Ser clara com relação a onde a empresa quer ir, onde quer chegar, o que ela quer se tornar;
- Explicar como e por que precisamos nos mover para causar um impacto importante;
- Ser documentada para ser acessada e visualizada constantemente;
- Ser compartilhada, comunicada extensivamente dentro da organização e ser repetida inúmeras vezes;
- Ter um horizonte de pelo menos 5 anos;
- Nortear a estratégia;
- Ser audaciosa e desafiadora;
- Ser altruísta, obviamente, de forma conjugada com os interesses da empresa, mas prezando por sustentabilidade, ética e respeito;
E, por último:
- Ser colocada em ação.
Em 2012, Sal Khan, da Khan Academy, esperava que seu site de educação na internet conseguisse atingir pelo menos 100 milhões de estudantes em todo o mundo, nas principais línguas.
Aproximadamente, no mesmo ano, Sal Khan foi listado dentre as 100 pessoas mais influentes do mundo pela Revista TIME.
Em 2014, foi um dos cinco vencedores do Prêmio Heinz. O reconhecimento foi na área de “Condição Humana”. Em 2016, a Khan Academy ganhou o prêmio Shorty de Melhor em Educação.
A despeito de críticas recebidas, a Khan Academy continua crescendo a ajudando professores e alunos com reforço na educação no mundo inteiro, inclusive no Brasil.
Hoje, a Khan Academy causa um impacto importante em diversas comunidades e países do mundo.
Nossa evolução como seres humanos, coletividade e nação, passa por termos visões arrojadas e focadas nos problemas do contexto atual ou que possamos antever. E você? Já estabeleceu sua visão para os próximos 5 a 10 anos?
Lembre-se: “Visão com ação podem mudar o mundo.”
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Consultor, mentor, auditor, instrutor e palestrante. Diretor e consultor da HORUS Consultoria e da HRS Academy.
Pós-graduado em engenharia de produção e bacharel em administração de empresas, possui mais de 30 anos de experiência em gestão, atuando ou tendo atuado como consultor e auditor da Thompson Management; instrutor do ABS QE; membro do CB-025; API-U training provider; pessoa chave e executivo de empresas como DANA, Mercurio (Hoje FedEx) e ALSTOM.
Também é professor universitário convidado de instituições como FSG e PUC-RS.
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